quinta-feira, 15 de abril de 2010

ERNEST GORDON

ERNEST GORDON


Ernest Gordon é prisioneiro em uma cela condenado a morte de Chungkai, em Burma. Ele ouve os lamentos dos outros prisioneiros que estão agonizando e sente o mal cheiro dos mortos que demoravam dias para serem retirados das celas.O calor impiedoso da selva queima sua pele e seca sua garganta, ele não tem mais força, se corpo esta esquelético e a difteria esta sugando sua vida aos poucos.Ele passa horas do dia deitado em uma beliche, acompanhado de moscas sujeiras, carrapatos, percevejos, e solidão em um campo para prisioneiro de guerra no Japão. Ele sente saudades de sua terá natal, a Escócia, lugar que ele era feliz, agora tão distante...Os soldados que eram seus amigos, da mesma força aliada, agora são como abutres brigando por resto de comida, se comportam como bárbaros, roubando dos colegas que estão quase morrendo.Gordon sabe que tem pouco tempo de vida, que um pouco tempo vai dar adeus e morrer, aliás é melhor morrer do que viver em Chungkai.Mas uma coisa maravilhosa acontece, Dois novos prisioneiros são transferido pra cela de Gordon. Embora eles estejam fracos, eles estão animados, começam a cuidar de Gordon, compartilham suas refeições com ele, dão um banho em Gordon que as seis semanas não tinha um banho, começam a limpar suas feridas e suas ulceras, todos os dias eles fazem massagens nas pernas de Gordon pra não atrofiar.A bondade desses homens contagia Gordon, e Gordon começa a fazer o mesmo com outros pacientes, começa a tratar dos doentes, dividir a comida, limpar as feridas e dar banhos nos prisioneiros que não tinham forças.Os outros soldados começam a fazer o mesmo, o egoísmo vai embora, a renuncia toma conta do lugar, todas as tardes eles começam a fazer um culto de gratidão a Deus, o clima clareia, as nuvens escuras começam a desaparecer.Vinte anos mais tarde Gordon que passou a servir como capelão escreve assim:A morte ainda estava com a gente... sem sombra de dúvidas. Mas fomos, aos poucos, sendo libertados das suas garras destrutivas, egoísmo, ódio, e orgulho eram sentimentos contrários a vida, amor, abnegação e fé... , por outro lado eram a essência da vida, presente de Deus para os homens.. a ultima palavra não era mais morte em Chunckai.Um dia algo aconteceu em Chunckai, certa noite, depois da inspeção, um guarda japonês anunciou que faltava uma pá. O oficial manteve todos os prisioneiros em fila, apontou o fuzil pra cabeça do primeiro e exigiu que o culpado desse um paço a frente, senão ele mataria um por um.Um soldado escocês saiu da formação e deu um paço a frente, o oficial descarregou sua raiva nele, batendo até o pobre homem morrer. Quando tinha acabado chegou outro oficial dizendo que tinha encontrado a pá que estava faltando e que não tinha sumido nenhuma ferramenta. O homem era inocente...Quem faz isso?Que tipo de pessoa assumiria a culpa por algo que não fez?Se você conseguir encontrar um substantivo, associe-o a Jesus.Cristo viveu a vida que não poderíamos viver e levou o castigo que não suportaríamos, para nos dar esperança, seu sacrifício obriga que façamos essa pergunta; se ele tanto nos amou, não podemos amar uns aos outros?Fomos perdoados, não podemos perdoar?Participamos da festa de graça, não podemos dividir com outras pessoas?Você acha seu mundo complicado?Para de olhar para o mundo, olhe pra Cristo, olhe mais para Deus do que para o mundo.Não se deixe vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.Um prisioneiro pode mudar um campo de prisioneiros...Você pode mudar a vida de milhares de pessoas...Seja beleza... em meio as feras... e veja o que vai acontecer...Deus fará você brilhar...

Um comentário:

  1. Texto que no início era tenebroso teve um final maravilhoso mostrando o amor imensurável de Deus através de Jesus Cristo nosso Salvador.

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